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Ensaios-->Diógenes do Dinamite -- 21/11/2001 - 14:01 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todos conhecem Diógenes, o “PC” da campanha de Olívio Dutra para o Governo do Rio Grande. Você conhece a rica biografia desse “peão”, agora candidato a se imolar para proteger o chefe no tabuleiro de xadrez petista?

Diógenes foi um cara bastante ocupado na cidade de São Paulo, no ano de 1968.

No dia 20 de março, ele colocou uma bomba na biblioteca da USIS, do Consulado americano, na Avenida Paulista. Saldo: três feridos, um perdendo parte da perna. No dia 20 de abril colocou uma bomba no jornal “O Estado de S. Paulo”. Saldo: mais três feridos. No dia 22 de junho, foi um dos que assaltaram o Hospital do Exército, localizado no Cambuci, levando 9 fuzis FAL, sabres e 15 cartuchos 7,62 mm. Detalhe: todos os assaltantes estavam vestidos com fardas de tenentes e soldados. No dia 26 de junho, foi um dos que dinamitaram o Sd Kozel Filho em um posto de vigia do QG do então II Exército, ocasião em que 6 soldados ficaram feridos. No dia 1º de agosto, participou do assaltou ao Banco Mercantil de São Paulo. No dia 20 de setembro, participou do assalto ao quartel da Força Pública, ocasião em que foi morto o soldado Antonio Carlos Jeffery, do qual roubaram uma metralhadora INA. No dia 12 de outubro, ele foi um dos assassinos do capitão dos EUA, Charles Chandler. No dia 27 de outubro, participou do assalto à loja Sears, da Água Branca. No dia 6 de dezembro, participou do assalto ao BANESPA, quando uma pessoa foi ferida a coronhadas. No dia 11 de dezembro, participou do assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, ocasião em que roubaram mais de 50 armas e uma grande quantidade de munição e feriram a tiros uma pessoa.

Diógenes foi um dos coordenadores do assalto ao 4º Regimento de Infantaria, onde servia o capitão Carlos Lamarca, de onde foi roubada grande quantidade de armas e munições, e que marcou a entrada de Lamarca na VPR.

No dia 2 de março de 1969, Diógenes foi preso, sendo banido para o México, junto com mais 4 terroristas, no dia 14 de março de 1970, em troca da vida do Cônsul do Japão em São Paulo, que fora seqüestrado.

Diógenes saiu do México para viver um ano em Cuba e, de 1971 até 1973, viveu no Chile, refúgio de terroristas sul-americanos, país que estava se preparando para ser a “Cuba sul-americana”, sob o Governo de Salvador Allende.

Diógenes do Dinamite continuou seu périplo por Portugal, Angola e Guiné Bissau, até que na década de 1990 filiou-se ao PT.

Bela biografia, hein?

Nos “anos de dinamite”, ele era “Diógenes da VPR” ou “Diógenes do Dinamite”. Hoje é apenas “Diógenes do PT”.

Recentemente, como presidente do Clube de Seguros da Cidadania, uma entidade criada para angariar verbas para o PT, Diógenes de Oliveira – ou melhor, sua língua – foi abocanhada por um gravador indiscreto. À vontade no governo petista, falando em nome de Olívio Dutra, essa triste figura pediu ao Chefe de Polícia gaúcho para não importunar os bicheiros. No depoimento à CPI da Segurança, babou a camisa e se escondeu num hospital. Nesse tempo, a troupe petista, encabeçada por Lula-laite, em vez de esclarecer graves acusações, passou a atacar os integrantes da CPI gaúcha que não rezam sua cartilha, nem bebem seu “mojito”. Acostumado a atacar todos os adversários, criando CPIs às centenas, o PT, agora com o rabo ardido, havia esquecido que pimenta no cu dos outros é refresco.

Diógenes do Dinamite também criou uma agência de viagens, que em 1997 levou coronéis da Brigada Militar para um passeio a Cuba, à base de camarão com mojito. A mesma agência costuma levar “turistas” para conhecer as “madrassas” talibãs do MST no interior do Rio Grande. Nessas “madrassas”, crianças de colonos, à semelhança dos balilas do fascismo, são doutrinadas a odiar as instituições públicas, “uma odiosa imposição da burguesia”, recebem ensinamentos marxistas e treinamento guerrilheiro. Para o MST – assim como para a CNB do B e os partidos de esquerda – 7 de setembro não é Dia da Pátria, mas “Dia dos Excluídos”.

No Fórum Social Mundial, patrocinado pelo Governo petista do Rio Grande, em janeiro de 2001, guerrilheiros das FARC foram convidados para o evento. Um guerrilheiro foi freneticamente aplaudido em seu discurso numa universidade, levando uma enorme claque canhota ao delírio. Dois soldados da Brigada Militar foram escalados para a guarda pessoal do guerrilheiro farcista. Como cantaria Inesita Barroso: “De braço dado ‘cum’ dois ‘sordado’, muito obrigado!”

Com a palavra Sua “Suprema” Ministro Marco Aurélio de Mello, Presidente do STF, que afirmou que ficou “perplexo” a respeito do conteúdo de alguns documentos sigilosos do Exército surrupiados por “procuradores de ossos” em Marabá e tornados públicos, mas não se mostra “perplexo” com essa doutrinação espúria que nossas crianças recebem em acampamentos do MST, um crime contra a infância e os adolescentes.

Diógenes do Dinamite, dizem, hoje dorme suando frio. Tem medo que a CIA faça com ele o que mais gostou de fazer naquele belo ano de 1968: acender um pavio de dinamite.
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